Durante as olimpíadas, o maior evento esportivo do planeta, um repórter de rádio ficou esperando o multi-campeão jamaicano, Bolt, por 43 minutos para entrevista-lo. Repórter tem que esperar mesmo. Fui repórter e sei disso. O que quero destacar é que um dos maiores atletas da história da humanidade deu mais de 43 minutos de entrevistas depois de participar de uma prova.Sem frescura. Sem menosprezar os profissionais da imprensa e com aquela simpatia que lhe é peculiar. O Bolt dá quase uma hora de entrevistas depois de “passear” pelas pistas. Poderia alegar que estava cansado ou coisa parecida. Mas atenciosamente atende a todos. E com um detalhe extra: não tem aquele monte de assessor pra atrapalhar, puxar o entrevistado e ficar cutucando nas costas de repórter pra acelerar a entrevista. Estou falando do Bolt, que está na galeria das grandes lendas do esporte mundial. Enquanto isso, aqui no Brasil, a gente tem dificuldade para entrevistar o Suéliton do Goiás. Tem que marcar a entrevista com a assessoria. A assessoria tem que ver dia e hora. Faz charminho. Inventa um milhão de dificuldades pro repórter fazer 3 minutos de entrevista com o rapaz. E o Bolt dedicando quase uma hora à imprensa após suas competições. É por isso que o Bolt é ídolo do mundo, e os “Suelitons” da vida, com a ajuda das assessorias, não vão muito longe.
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Sobre Adolfo Campos
Adolfo Campos - Rádio Bandeirantes 820AM e TV Serra Dourada.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário